O assassinato do jovem militante Alexandre Thomé Ivo Rojão, de 14 anos, na semana passada no Rio de Janeiro ganhou repercussão nacional e a indignação de toda a militância brasileira. Em nota enviada à imprensa no último sábado, 26, a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) classifica o crime como “um dos casos mais chocantes de violência homofóbica dos últimos tempos”.
Na nota, a entidade “reitera seu pedido, já formalizado duas vezes, de que o Ministério da Justiça implemente as políticas públicas previstas no Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, em especial as que dizem respeito à repressão da violência homofóbica”. Confira o texto na íntegra.
Nota da ABGLT sobre o assassinato de Alexandre Ivo Rajão
Alexandre Ivo Rajão, 14 anos, foi assassinado na segunda-feira, 23/06, em São Gonçalo-RJ. Alexandre foi torturado com crueldade. O adolescente era ligado ao Grupo LGBT Atitude e voluntário da Parada LGBT de São Gonçalo. No laudo consta que ele foi morto por:
1- asfixia mecânica;
2- enforcado com sua própria camisa;
3- com graves lesões no crânio, provavelmente causadas por agressões com pedras, pedaços de madeira e ferro.
Alexandre voltava para casa às 2h30, quando foi brutalmente assassinado. Seu corpo foi deixado num terreno baldio.
O delegado Geraldo Assed, da 72ª DP (Mutuá), suspeita que o crime tenha sido praticado por skinheads e motivado por intolerância à orientação sexual. Três suspeitos foram detidos.
Este é um dos casos mais chocantes de violência homofóbica dos últimos tempos. A ABGLT conclama as autoridades competentes para que tomem todas as medidas cabíveis, que a justiça seja feita e os culpados punidos exemplarmente. Não podemos tolerar mais um caso de impunidade.
Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, 198 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram assassinados no Brasil apenas no ano de 2009, seguindo uma tendência anual crescente, e representando uma média de 1 assassinato a cada 2 dias. Sem dúvida, estes dados são subnotificados, uma vez que dependem de informações obtidas através do monitoramento dos meios de comunicação, e não existe o registro oficial (governamental) de estatísticas sobre a violência homofóbica.
A ABGLT reitera seu pedido, já formalizado duas vezes, de que o Ministério da Justiça implemente as políticas públicas previstas no Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, em especial as que dizem respeito à repressão da violência homofóbica.
A ABGLT pede que sejam feitos pronunciamentos sobre o caso na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, e que este seja um dos casos a serem expostos na Audiência Pública sobre Assassinatos de Homossexuais, a ser realizado no final deste ano pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, com requerimento já aprovado, proposto pela deputada Iriny Lopes e pelo deputado Iran Barbosa.
A ABGLT exige que seja aprovado o Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006, que entre diversas formas de discriminação, proíbe e pune a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
Até quando parte do Congresso Nacional vai ser conivente com a prática da homofobia? Quantas pessoas LGBT ainda vão ter que sofrer discriminação e até ser mortas para que o Congresso Nacional cumpra seu papel de legislar para o bem de todos os segmentos da população?
Corroborando com a fala da dona Angélica, mãe de Alexandre Ivo, "... a gente tem que ser livre... , as pessoas têm que ter o direito de ir e vir, não interessa se você gosta de vermelho, eu gosto de laranja e ele gosta de branco", queremos uma sociedade que respeite a todos e todas, sem violência.
ABGLT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Pierri Baitelli e Paulo Vilhena vivem travesti roqueira no teatro
Depois de interpretar o primeiro vilão gay, na minissérie Cinquentinha, da Rede Globo, o ator Pierre Baitelli volta a viver um personagem da diversidade sexual. Ele intercala, ao lado do ator Paulinho Vilhena, o papel de uma rockstar transgênero na peça Hedwig, ópera rock de John Cameron Mitchell.
“Vamos fazer o mesmo papel, um rockstar travesti. A gente conta a história de Hedwig através de texto e das canções. A história se passa na Alemanha dos anos 80, antes da derrubada do Muro de Berlim”, explica o ator.
Ele diz que estão acertando os últimos ponteiros e que na peça ocorre até mesmo uma operação de redesignação sexual (mudança de sexo). “Ela faz uma operação que não dá muito certo... Acontece bastante coisa. Estamos terminando de acertar a tradução do texto e as adaptações para as músicas”, afirma.
A previsão de estréia é no dia 11 de julho, no Teatro Glácio Gil, Rio de Janeiro.
Angelina Jolie diz que sua filha quer ser um garoto
Em entrevista à edição de agosto da revista norte-americana “Vanity Fair”, a atriz Angelina Jolie revelou que sua filha de 4 anos com o gato Brad Pitt, a pequena Shiloh, gosta mesmo é de se vestir como menino e até pensa que é um de seus irmãos. Angelina declarou que a filha quer ser garoto.
“Ela gosta de se vestir como um garoto. Ela quer ser um garoto”, revelou a atriz. Ainda na entrevista, Angelina disse também que “nós temos que cortar o cabelo dela. Ela gosta de vestir todas as coisas de garotos. Ela pensa que é um dos irmãos”.
“Ela gosta de se vestir como um garoto. Ela quer ser um garoto”, revelou a atriz. Ainda na entrevista, Angelina disse também que “nós temos que cortar o cabelo dela. Ela gosta de vestir todas as coisas de garotos. Ela pensa que é um dos irmãos”.
Sexo entre atores de Glee é proibido por criador
Ryan Murphy, o criador e produtor da série Glee, proibiu que os integrantes do elenco fizessem sexo nos trailes da gravação. De acordo com o jornal “Telegraph”, o objetivo é impedir romances entre seus astros, além de manter a disciplina no set.
A ordem tornou-se pública e oficial depois que dois astros renderam-se ao prazer entre as filmagens. Ryan, porém, não revelou a identidade dos infratores, apenas estabeleceu a nova instrução.
“Eu já namorei pessoas com quem trabalhava, e você sabe, quando você está no set por dezoito horas, é natural", disse. "Mas existe uma regra: não faça no trailer. Eu sou o pai deles, é o que digo.”
A ordem tornou-se pública e oficial depois que dois astros renderam-se ao prazer entre as filmagens. Ryan, porém, não revelou a identidade dos infratores, apenas estabeleceu a nova instrução.
“Eu já namorei pessoas com quem trabalhava, e você sabe, quando você está no set por dezoito horas, é natural", disse. "Mas existe uma regra: não faça no trailer. Eu sou o pai deles, é o que digo.”
Ex fala sobre sexualidade do ator Henri Castelli
Em entrevista ao “Jornal da Tarde”, a top Isabeli Fontana comentou o contato que teve com drogas, sexo e os boatos de que seu ex-marido, o ator Henri Castelli, na verdade é homossexual. Ela diz que sempre escutou fofocas antes do casamento, mas que nunca ligou.
“Eu nunca dei ouvidos a esses comentários. Mas muita gente me falou isso, antes de eu me casar com ele. Para mim, cada um é cada um”, disse ela, que continuou: “Acho que hoje você precisa fazer essa pergunta a Vasconcellos”, mencionando a atriz Fernanda, a atual do ator.
O casamento durou um ano e eles tiveram um filho chamado Lucas. Atualmente Isabeli namora o cantor Marcelo Falcão.
“Eu nunca dei ouvidos a esses comentários. Mas muita gente me falou isso, antes de eu me casar com ele. Para mim, cada um é cada um”, disse ela, que continuou: “Acho que hoje você precisa fazer essa pergunta a Vasconcellos”, mencionando a atriz Fernanda, a atual do ator.
O casamento durou um ano e eles tiveram um filho chamado Lucas. Atualmente Isabeli namora o cantor Marcelo Falcão.
Investimento em publicidade para revistas LGBT nos EUA cresceu 15%
Uma pesquisa realizada e divulgada pela Rivendell Media, empresa que cria anúncios voltados ao público LGBT, informa que o gasto com publicidade em jornais e revistas LGBTs cresceu 15,6% em 2009. A receita aumentou 377% desde 1997, de acordo com Editor and Publisher.
O aumento do investimento nesse setor deu-se no mesmo período em que as receitas publicitárias de outros veículos recuaram 28,6% e o gasto dos consumidores com publicação caiu 15,6%.
“Os números não mentem, e até me surpreendi com a maneira como a mídia voltada ao público gay conseguiu encontrar seu lugar em um mercado tão disputado", declarou Todd Evans, presidente e CEO do Rivendell Media.
Segundo a pesquisa, o número de anúncios em meios LGBT registrou queda de 6,8%, se comparado a 2008. No entanto, o aumento da receita ocorreu por conta do tamanho dos anúncios que, atualmente, ocupam mais espaço.
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